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Bolsonaro diz que funções fisiológicas estão em plena evolução

06/02/2019 13h17

Por Eduardo Simões

SÃO PAULO (Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro disse em sua conta no Twitter, nesta quarta-feira, que as funções fisiológicas estão em plena evolução, após passar por uma cirurgia para retirada de bolsa de colostomia e reconstrução do trânsito intestinal em 28 de janeiro.

O presidente disse ainda que segue despachando do hospital Albert Einstein, onde passou pela cirurgia e se recupera da operação.

"Cada dia melhor! Hoje já caminhei, fiz atividades respiratórias, exames positivos e funções fisiológicas em plena evolução. Continuamos daqui do hospital despachando como mostrado na foto ontem e utilizando as redes sociais como divulgação de informações de nosso time", escreveu o presidente na rede social.

Inicialmente, Bolsonaro ficaria internado por 10 dias e receberia alta nesta quarta-feira, mas, após apresentar febre no fim de semana, os médicos decidiram mantê-lo internado por mais tempo e, por ora, não há previsão para que receba alta.

Em boletim médico divulgado no final da tarde desta quarta, o hospital Albert Einstein informou que o quadro clínico do presidente é estável.

"O excelentíssimo presidente da República, Jair Bolsonaro, permanece internado na unidade semi-intensiva do Hospital Israelita Albert Einstein. Evolui com quadro clínico estável, sem dor ou febre, com melhora dos exames laboratoriais e de imagem", afirma o boletim.

"Continua com sonda nasogástrica, dreno no abdome e antibióticos por via endovenosa. Está recebendo líquidos por via oral em associação à nutrição parenteral. Hoje, realizou exercícios respiratórios, de fortalecimento muscular e voltou a caminhar no corredor", acrescenta o boletim.

Pouco depois da divulgação do boletim, o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, disse que Bolsonaro caminhou algumas vezes nos corredores do hospital nesta quarta. O porta-voz voltou a informar que ainda não há previsão de alta.

A cirurgia para retirada da bolsa de colostomia e reconstrução do trânsito intestinal foi a terceira a que Bolsonaro se submeteu desde que sofreu um atentado a faca quando fazia um evento da campanha eleitoral em Juiz de Fora (MG), em setembro do ano passado.

Antes ele passou por uma cirurgia de emergência ainda na cidade mineira para estancar sangramento causado pelos ferimentos nos intestinos delgado e grosso e em uma veia abdominal e colocação da bolsa de colostomia. Depois, já em São Paulo, passou por um novo procedimento para eliminar aderências em sua parede intestinal.