Guedes defende venda de ativos do IBGE para realização de censo demográfico
RIO DE JANEIRO (Reuters) - O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu nesta sexta-feira a venda de ativos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para viabilizar o financiamento do Censo Demográfico de 2020, avaliando também que o levantamento pode ser simplificado.
Guedes destacou que o IBGE tem muitas sedes e faltam recursos orçamentários no governo para atender a tantas demandas no país.
"O censo é importante e vamos tentar avançar, e vou pedir à gestão (do IBGE) que faça um sacrifício e venda seu prédio em vez de ficar com vista para o mar. Não pode faltar dinheiro para Censo e sobrar prédio, disse ele durante a posse da nova presidente do IBGE , Susana Guerra, referindo-se ao prédio no Rio de Janeiro com vista para o Pão de Açúcar.
"Tem pergunta demais. Façamos um censo compacto e bem legal", acrescentou o ministro, após ressaltar que considera o censo importante.
Concebido para ser a principal fonte de referência das condições de vida da população em todos os municípios do país, o censo é realizado a cada 10 anos e teve sua última edição publicada em 2010.
O orçamento demandado pelo IBGE para o Censo de 2020 é de cerca de 3,5 bilhões de reais, e prevê a contratação de 200 mil recenseadores que cobrirão todos os municípios brasileiros -- aproximadamente 5.700 cidades.
Nos últimos anos o IBGE tem sofrido contingenciamento de recursos que vem afetando a regularidade de algumas pesquisas mais amplas e onerosas. Outro problema tem sido a redução no quadro de funcionários próprios e o aumento de terceirizados.
"O desafio de enfrentar um censo nessas condições vai ser monumental. Nossa prioridade vai ser o censo e vamos usar os recursos possíveis pensando na situação fiscal do país para entregar um censo aderente às modernas práticas", explicou a nova presidente do IBGE
(Por Rodrigo Viga Gaier)
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