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T-Mobile gastou US$195 mil em hotel de Trump em Washington desde anúncio de fusão

05/03/2019 15h31

Por David Shepardson

WASHINGTON (Reuters) - O presidente-executivo da T-Mobile Us, John Legere, e outros líderes da empresa gastaram 195 mil dólares em hospedagem e outras despesas no Hotel Internacional Trump, em Washington, desde que a empresa buscou aprovação para uma fusão de 26 bilhões de dólares com a Sprint, no último mês de abril, mostraram documentos divulgados na terça-feira.

A empresa divulgou suas despesas em uma carta, depois que a senadora Elizabeth Warren e a deputada Pramila Jayapal, ambas democratas, enviaram cartas a líderes da Organização Trump e da T-Mobile, no mês passado, após notícias de que executivos da T-Mobile começaram a usar regularmente o hotel de Trump.

Fotos de Legere, que regularmente fica no hotel, começaram a aparecer nas redes sociais, com ele vestindo seu habitual traje rosa da T-Mobile.

Após questionamentos sobre sua hospedagem no hotel de Trump, Legere publicou uma foto de si mesmo em outro proeminente hotel de Washington.

A empresa disse, em uma carta de 21 de fevereiro, que os 195 mil dólares incluíam custos para "espaço de reunião, buffets, serviços de centro de negócios, aluguel de equipamentos audiovisuais, alojamento, refeições, impostos e outras despesas casuais".

Os democratas afirma que a hospedagem no hotel “levanta perguntas se a T-Mobile está tentando agradar o presidente, que não se desfez totalmente de seus negócios, por meio de numerosas e caras estadias no hotel Trump".

O Washington Post noticiou que executivos da T-Mobile reservaram pelo menos 52 noites no hotel desde o anúncio da fusão, dramaticamente aumentando o uso que a empresa fazia do hotel.

A empresa afirmou que as despesas com o hotel de Trump representam apenas 14 por cento do total de gastos em hotéis na região de Washington naquele período.