Insatisfação entre caminhoneiros pode disparar nova greve, diz entidade
SÃO PAULO (Reuters) - Uma das entidades que representam caminhoneiros autônomos do país, a Abcam, informou nesta segunda-feira (25) que o nível de insatisfação da categoria está "muito grande" e que isso poderá resultar em uma nova greve dos motoristas, em meio a rumores sobre paralisação no final deste mês.
Segundo a entidade, fundada em 1983 e que afirma representar 600 mil caminhoneiros autônomos do país, "são inúmeros telefonemas e mensagens de insatisfação com o atual piso mínimo de frete, bem como a falta de fiscalização para o seu cumprimento".
"A entidade vem percebendo uma insatisfação muito grande da categoria o que pode refletir em uma possível nova paralisação."
A Abcam afirmou que espera para 10 de abril a divulgação de estudos pelo Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial (Esalq-Log), da Universidade de São Paulo (USP), sobre uma nova metodologia para a tabela de fretes, criada no governo de Michel Temer no ano passado como forma de encerrar a greve que paralisou o país por 11 dias no final de maio.
"Antes disso acontecer, qualquer medida seria intempestiva", informou a Abcam.
Caminhoneiros têm protestado há meses sobre problemas na implementação da tabela. Em dezembro, um bloqueio interditou parcialmente a BR-116 no Rio de Janeiro, depois que o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), ter concedido liminar impedindo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) de multar transportadores que não seguirem os fretes rodoviários mínimos.
"A Abcam espera que não seja necessário chegar uma nova e traumática paralisação. A entidade conta com o diálogo e a aproximação com o novo Governo Federal (...) Apesar disso, a entidade entende que a categoria é soberana em suas escolhas", afirmou a entidade.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.