Sony fechará fábrica de smartphones na China para cortar custos
PEQUIM/TÓQUIO (Reuters) - A Sony está fechando sua fábrica de smartphones em Pequim, disse um porta-voz nesta quinta-feira, num momento em que a gigante japonesa de eletrônicos reduz custos em uma tentativa de tornar o negócio de celulares, que está perdendo dinheiro, rentável a partir do próximo ano.
A operação é um dos poucos pontos fracos da Sony e está enfrentando uma perda de 95 bilhões de ienes (863 milhões de dólares) para o ano fiscal que se encerra este mês.
O porta-voz disse que a decisão de fechar a fábrica não está relacionada às tensões comerciais entre Estados Unidos e China. A produção vai parar até o final do mês, acrescentou ele, sem dizer quantos empregos seriam afetados pela decisão.
Após o fechamento, a Sony só fabricará smartphones em uma fábrica na Tailândia, mas continuará terceirizando parte da produção para fabricantes contratados, disse o porta-voz, que não quis se identificar.
Alguns analistas afirmaram que a Sony deveria vender o negócio de smartphones devido à forte competição de preços com rivais asiáticos. A empresa tem uma participação de mercado global de menos de 1 por cento, embarcando apenas 6,5 milhões de aparelhos neste ano financeiro, principalmente para o Japão e a Europa.
Mas a Sony disse que não tem intenção de vender, já que espera que os smartphones sejam uma parte central das redes sem fio de quinta geração, onde carros e vários dispositivos podem ser conectados. O objetivo é tornar o negócio lucrativo no ano fiscal que se inicia em abril de 2020.
(Por Pei Li em Pequim e Makiko Yamazaki em Tóquio)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.