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Governo está tranquilo com cronograma da Previdência na CCJ, diz Onyx

16/04/2019 16h08

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou nesta terça-feira que vai dar "tudo certo" sobre o cronograma de votação da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, em meio a impasse no colegiado para a análise da matéria, e reafirmou que a proposta vai ser aprovada pelo Congresso até o recesso parlamentar do meio do ano.

"Vai dar tudo certo... Se for esta semana, ótimo. Se for terça-feira da semana que vem está perfeito", disse Onyx sobre a votação da admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Previdência na CCJ, em rápida entrevista ao chegar ao Senado para uma reunião na liderança do PSD.

Segundo o ministro, que falou mais cedo nesta terça-feira com o presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), as questões na Câmara estão indo bem.

"Só tem que ter um pouquinho de paciência. Acho que a gente precisa também compreender que o Parlamento tem seu tempo. O governo tem tranquilidade, sabe que apresentou um projeto para o país, que é a nova Previdência, isso é uma necessidade para o Brasil buscar o seu reequilíbrio fiscal e a condição de poder voltar a crescer, gerar empregos, atrair investimentos. Então, tem que ter tranquilidade para que no tempo certo vai dar tudo certo", disse.

Segundo o ministro, a reforma da Previdência vai ser "aprovada com tranquilidade aqui na Casa com ajustes necessários", mas dando condição de o "Brasil voltar no segundo semestre criar os empregos que os brasileiros precisam urgentemente".

Questionado se tem havido diálogo do governo com os parlamentares diante de queixas de necessidade de melhoria da articulação, Onyx disse que tem havido "muito" diálogo.

"Eu sempre ouvi dos parlamentares da base as mesmas reclamações que eu ouço hoje. Isso faz parte da cultura do Parlamento brasileiro. Reclamar do Poder Executivo. O que o Poder Executivo tem que ter? Primeiro, respeito ao parlamento, paciência e diálogo. É o que a gente está fazendo", disse.

(Por Ricardo Brito; Edição de Pedro Fonseca)