Esboço de comunicado de cúpula do G20 apoia livre comércio, diz mídia japonesa
Por Leika Kihara
TÓQUIO (Reuters) - Líderes das economias do G20 apelarão nesta semana pela promoção do livre comércio para alcançar um forte crescimento global, disse a mídia japonesa nesta quarta-feira, ao passo que os Estados Unidos e a China tentam retormar as conversas para resolver sua disputa comercial.
As consequências cada vez maiores da guerra comercial entre EUA e China têm agitado os mercados e testado a resolução dos membro do G20, cujos líderes vão se reunir na cidade de Osaka, no Japão, nesta semana, para apresentar uma frente unida para evitar uma recessão global.
Ao preparar o comunicado conjunto, o Japão, que vai presidir as reuniões, busca um terreno comum entre os EUA, que se opõem à linguagem contra o protecionismo, e outras nações, que querem uma advertência mais forte contra o risco das tensões comerciais.
Um esboço do documento mostra que as nações do G20 vão destacar a promoção do livre comércio e a inovação tecnológica como dois dos principais motores da economia global, disse o jornal Asahi.
Também enfatiza a importância para as nações do grupo criarem um ciclo positivo para que os benefícios do crescimento sólido sejam amplamente distribuídos, acrescentou o jornal.
A linguagem proposta que promove o livre comércio responderia às demandas de alguns países europeus por uma advertência no comunicado da cúpula contra a disseminação de políticas protecionistas, disse.
Desde uma reunião inaugural em 2008 para enfrentar a crise financeira global, os líderes do grupo incluem uma mensagem de combate ao protecionismo nos comunicados anuais.
Sob pressão do governo do presidente dos EUA, Donald Trump, no entanto, a mensagem foi retirada do comunicado emitido após a cúpula do ano passado.
Desde então, a palavra "protecionismo" tornou-se um tabu entre as autoridades do G20, à medida que o governo de Trump se tornou sensível às críticas sobre suas tarifas impostas à China e a outros membros do grupo.
Um comunicado assinado pelos líderes financeiros do G20 em uma reunião deste mês também não apresentou denúncias contra o protecionismo.
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