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Com distensão abdominal, Bolsonaro tem alimentação via oral suspensa

11/09/2019 10h12

(Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro foi submetido à passagem de uma sonda nasogástrica após uma distensão abdominal e teve a alimentação via oral suspensa, informou boletim médico do hospital Vila Nova Star nesta quarta-feira, três dias após cirurgia para correção de uma hérnia.

Segundo o boletim, Bolsonaro "evoluiu há 12 horas com lentificação dos movimentos intestinais e distensão abdominal, sendo submetido a passagem de sonda nasogástrica e introdução de nutrição parenteral (endovenosa)".

O médico Leandro Echenique, da equipe responsável por Bolsonaro, explicou que "isso é uma coisa que pode ocorrer no pós-operatório".

"O intestino dele acabou reduzindo um pouco a movimentação e como movimenta menos há um distensão do abdômen que acumula gases e líquido”, explicou Echenique à Reuters.

“A gente passou a sonda para tirar o conteúdo e aliviar um pouco... e para não ficar sem se alimentar o paciente se alimenta pela veia”, acrescentou.

Segundo o médico, não significa uma complicação da cirurgia. "É algo que pode ocorrer, e a gente preferia que não ocorresse e ele ia ter uma alta mais breve. Temos que esperar o intestino voltar a funcionar para voltar à alimentação líquida”, frisou Echenique.

O boletim médico destacou que "a reintrodução da alimentação por via oral será avaliada diariamente e ocorrerá no momento oportuno".

Bolsonaro permanece afebril, sem dor ou disfunções orgânicas, disse o boletim, acrescentando que os exames laboratoriais encontram-se estáveis e as visitas se mantêm restritas.

A cirurgia de domingo foi a quarta que Bolsonaro precisou ser submetido na região abdominal em função de uma facada que levou em setembro de 2018, durante evento da campanha eleitoral na cidade mineira de Juiz de Fora.

(Por Rodrigo Viga Gaier, no Rio de Janeiro; Reportagem adicional de Débora Moreira)