Thyssenkrupp se prepara para substituir CEO
Por Christoph Steitz e Tom Käckenhoff
FRANKFURT/DUESSELDORF (Reuters) - A Thyssenkrupp disse que está se preparando para substituir seu presidente-executivo Guido Kerkhoff, fazendo dele a mais recente vítima do conglomerado alemão de aço para submarinos, que está em crise há mais de um ano.
O plano de dispensar Kerkhoff após 14 meses segue uma dramática perda de confiança entre os principais investidores, que não acreditam mais que o homem de 51 anos possa conseguir uma reviravolta, que inclui vender a divisão mais lucrativa da empresa, a de elevadores.
Isso aumenta a agitação de uma empresa que luta para lidar com a queda nos preços do aço, um mercado automobilístico fraco e uma economia global desacelerando. Desde que Kerkhoff se tornou presidente-executivo, em julho de 2018, a empresa divulgou quatro alertas sobre os lucros.
"O mais importante é que vemos um risco crescente em torno da execução oportuna da estratégia de negócios dos elevadores, criando, por sua vez, mais questionamentos sobre se o balanço estendido da empresa pode ser corrigido nos próximos 6 a 12 meses", escreveram os analistas do Credit Suisse, mantendo um classificação de "underperform".
O plano de Kerkhoff de vender ou listar o segmento de elevadores, aumentar margens e encontrar novas estruturas de propriedade para as outras divisões da Thyssenkrupp foi mal executado e não conseguiu criar impulso, disseram duas pessoas familiarizadas com o assunto.
"É por isso que os principais donos da Thyssenkrupp tiveram que pisar no freio de emergência", disse uma das fontes, depois que a Thyssenkrupp não deu um motivo para a saída de Kerkhoff em seu comunicado.
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