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Economia total com mudanças previdenciárias supera R$ 1 tri em uma década, diz Marinho

Rogério Marinho, secretário especial de Previdência e Trabalho - Renato Costa/Estadão Conteúdo
Rogério Marinho, secretário especial de Previdência e Trabalho Imagem: Renato Costa/Estadão Conteúdo

Pedro Fonseca

No Rio

24/10/2019 09h26

O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, afirmou nesta quinta-feira que o impacto fiscal da reforma da Previdência supera a marca de R$ 1 trilhão em uma década, uma vez que outras medidas previdenciárias já foram aprovadas ou serão em breve, após a aprovação da proposta principal.

Segundo Marinho, além dos R$ 800 bilhões da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Previdência aprovada pelo Senado na quarta-feira, pelo menos outros R$ 270 bilhões serão economizados em dez anos devido a outros projetos, como o que combate fraudes no sistema previdenciário.

"O impacto fiscal não é apenas de R$ 800 bilhões, já passa de R$ 1 trilhão", disse Marinho em entrevista à Globonews. "Então o sarrafo que foi estabelecido pelo nosso ministro Paulo Guedes foi ultrapassado".

Originalmente, somente a PEC da Previdência enviada pelo governo previa um impacto positivo de R$ 1,237 trilhão em uma década, mas o texto foi desidratado tanto na Câmara quanto no Senado.

O secretário não incluiu na conta a chamada PEC Paralela da Previdência, que incluiria estados e municípios na reestruturação previdenciária.

Marinho também afirmou que o governo vai anunciar medidas no início de setembro para acelerar a reinserção de jovens no mercado de trabalho, como parte de um pacote para estimular a empregabilidade no país.

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