Bradesco e Petrobras respaldam alta do Ibovespa; comércio China-EUA segue no radar
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa avançava nesta quinta-feira, com as ações do Bradesco e da Petrobras entre os maiores suportes, em sessão mista nas bolsas no exterior, enquanto agentes financeiros permanecem acompanhando desenvolvimento relacionados às negociações comerciais entre Estados Unidos e China.
Às 11:10, o Ibovespa subia 0,41 %, a 106.300,72 pontos. O volume financeiro somava 2,3 bilhões de reais.
Na véspera, quando a bolsa paulista não funcionou em razão de feriado na cidade de São Paulo, o índice dos principais ADRs brasileiros cedeu 0,2% em Nova York. Já o ETF iShares MSCI do Brasil listado nos Estados Unidos cedeu 0,1%.
Nesta sessão, no exterior, o Ministério do Comércio chinês disse que Pequim se esforçará para chegar a um acordo comercial inicial com os EUA enquanto os dois lados mantêm os canais de comunicação abertos.
A conclusão da fase um de um acordo, porém, pode ser adiada para o próximo ano, disseram especialistas em comércio e pessoas próximas à Casa Branca à Reuters, conforme Pequim pressiona por uma reversão tarifária mais extensa e o governo dos EUA responde com suas próprias demandas elevadas.
Na visão da equipe do BTG Pactual, conforme nota a clientes, mesmo com toda a volatilidade atual, não há mudança de rota no cenário. "Continuamos a acreditar que é nestes momentos que temos chances de realizarmos bons negócios, inclusive aumentando algumas posições consideradas estratégicas."
DESTAQUES
- BRADESCO PN valorizava-se 0,85%, em sessão de recuperação, uma vez que acumulava no mês queda de quase 6% até o último pregão. ITAÚ UNIBANCO PN subia 0,06%, em sessão de modo geral positiva para os maiores bancos com ações em bolsa.
- PETROBRAS PN avançava 0,73%, beneficiada pela alta do petróleo no exterior. Na terça-feira, após o fechamento, a petrolífera anunciou a venda de 100% de sua distribuidora de gás liquefeito de petróleo Liquigás para a Copagaz e a Nacional Gás Butano por 3,7 bilhões de reais.
- CVC BRASIL ON tinha elevação de 3,41%, também ensaiando uma recuperação, após ter fechado na terça-feira no menor valor desde setembro de 2018. A queda em novembro até a última sessão alcançava mais de 20%.
- MARFRIG ON cedia 1,95%, entre as maiores quedas, após se valorizar mais de 8% nos dois pregões anteriores, depois de aumentar a participação no capital social da sua controlada norte-americana National Beef de 51% para 81,73%, por 860 milhões de dólares.
- MAGAZINE LUIZA ON ganhava 0,27%, após memorando de parceria para vender celulares na MARISA LOJAS, entre outros serviços. MARISA, que não está no Ibovespa, subia 3,66%. No setor, B2W caía 0,83% e VIA VAREJO ON cedia 0,67%.
- VALE ON recuava 0,81%, acompanhando o movimento de papéis de mineração e siderurgia na Europa.
- BR DISTRIBUIDORA ON subia 0,94%. A Justiça do Rio de Janeiro concedeu liminar que suspendeu Programa de Desligamento Optativo (PDO) da companhia iniciado em 9 de novembro. A empresa disse que está tomando todas as providências cabíveis pelos meios legais e éticos.
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