China precisa garantir que política impulsione economia e reduza taxas reais, diz premiê Li
PEQUIM (Reuters) - A China precisa fazer melhor uso de suas várias ferramentas de política monetária para impulsionar a economia, disse o primeiro-ministro chinês Li Keqiang nesta quinta-feira, à medida que o crescimento oscila perto de mínimas de três décadas e um acordo comercial parcial com os Estados Unidos continua incerto.
A política monetária precisa colocar mais ênfase no desenvolvimento da economia real, especialmente pequenas e médias empresas, disse Li a repórteres após uma mesa redonda com os chefes do Banco Mundial e do FMI. Ele disse que a China usará "esforços em todos os canais" para reduzir as taxas de juros reais.
"A taxa básica de juros [da China] está um pouco acima de 4% por um ano, então ainda temos espaço para lidar com a expansão da política monetária", disse o ex-presidente do banco central Zhou Xiaochuan nesta quinta-feira em um evento separado em Pequim.
A taxa básica de juros de referência da China para empréstimos foi novamente cortada na quarta-feira para reduzir os custos de financiamento a empresas e fortalecer uma economia afetada pela desaceleração da demanda e pelas tarifas comerciais dos EUA.
A economia da China manteve um desempenho estável este ano e o governo está confiante de que alcançará as principais metas sociais e econômicas para 2019, disse Li.
Pequim continuará com uma política fiscal proativa e uma política monetária prudente, disse ele.
O governo prometeu não abrir as comportas a estímulos massivos, como fez no passado, e se apoiou amplamente na prescrição de maiores gastos em infraestrutura, cortes de impostos e injeções frequentes de liquidez para atenuar a atual desaceleração.
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