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Brasil abre 99.232 vagas formais de trabalho em novembro, acima do esperado

19/12/2019 14h05

BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil registrou criação líquida de 99.232 vagas formais de emprego em novembro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério da Economia.

É o melhor resultado para o mês desde 2010, quando houve abertura de 138.247 postos.

O resultado do mês, oitavo consecutivo com criação líquida de vagas, veio muito acima das estimativas de analistas consultados em pesquisa Reuters, que projetavam abertura de 47.500 postos.

No acumulado do ano até novembro, foram criadas 948.344 vagas, na série com ajustes, apontou o Caged, desempenho mais forte para o período desde 2013 (+1,547 milhão de postos).

DETALHAMENTO

Dos oito setores pesquisados pelo Caged, três ficaram no azul em novembro, com destaque para comércio (+106.834 vagas), serviços (+44.287) e serviços industriais de utilidade pública (+419).

Dentre os cinco setores que fecharam no vermelho, indústria de transformação e agropecuária encabeçaram a lista, com 24.815 e 19.161 vagas encerradas, respectivamente, no mês.

De janeiro a novembro, o saldo positivo do setor de serviços encabeçou o ranking compilado pelo Caged, com 495.577 vagas criadas.

Em novembro, foram registradas 17.686 admissões e 6.332 desligamentos na modalidade trabalho intermitente. O saldo ficou positivo em 11.354 empregos.

Criada por meio da reforma trabalhista, a modalidade permite jornada em dias alternados ou por horas determinadas.

Na modalidade de trabalho parcial, foram 6.635 admissões e 4.513 desligamentos. O saldo, portanto, foi positivo em 2.122 vagas.

Pelo Twitter, o secretário Especial da Previdência e do Trabalho, Rogério Marinho, comemorou os números do Caged para o mês de novembro.

"Esperamos uma geração de empregos ainda melhor em 2020, com a retomada da atividade econômica e a continuidade da agenda de reformas. A MP 905, do programa #VerdeAmarelo, é fundamental para a melhoria do ambiente de negócios e para criar melhores condições para empregabilidade", afirmou.

(Por Gabriel Ponte)