Wall St fecha em novas máximas depois de Mnuchin dizer que acordo EUA-China será assinado
Por April Joyner
NOVA YORK (Reuters) - Os principais índices de Wall Street retomaram seus ralis e atingiram novas máximas recordes nesta quinta-feira, após o secretário de Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, afirmar que um acordo comercial inicial entre EUA e China será assinado no início de janeiro.
O índice Dow Jones teve alta de 0,49%, para 28.376,96 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 0,45%, a 3.205,37 pontos, e o Nasdaq Composto avançou 0,67%, para 8.887,22 pontos.
O S&P 500 registrou sua sexta máxima histórica seguida, mais longa sequência positiva desde janeiro de 2018, e o Nasdaq encerrou com ganhos pela sétima sessão consecutiva. Ambos, assim como o Dow, marcaram máximas recordes de fechamento.
Os comentários de Mnuchin deram ainda mais gás ao otimismo que desencadeou altas nos mercados acionários norte-americanos desde que um acordo comercial foi anunciado na semana passada. Em entrevista à CNBC nesta quinta-feira, Mnuchin disse que o pacto já foi redigido e traduzido e que não será submetido a uma renegociação.
As falas aliviaram algumas preocupações de que discordâncias entre Washington e Pequim poderiam mais uma vez impedir que o acordo comercial fosse concluído, disseram analistas de mercado.
"Ainda há um receio até que tenhamos de fato as assinaturas", disse Quincy Krosby, estrategista-chefe de mercado da Prudential Financial. "Dito isso, considerando que tivemos alguns comentários positivos tanto de Pequim quanto de Washington, parece que estamos perto de conseguir as assinaturas no acordo comercial."
Alavancando ainda mais o otimismo em torno do fortalecimento da economia e do mercado de trabalho dos EUA, dados divulgados nesta quinta-feira mostraram que o número de norte-americanos que apresentaram pedidos de seguro-desemprego recuou de máximas de mais de dois anos na semana passada.
Além disso, o mercado ignorou a votação do impeachment do presidente dos EUA, Donald Trump, na Câmara dos Deputados do país, já que o Senado, controlado pelos republicanos, não deve votar para retirá-lo do cargo.
(Reportagem de April Joyner, com reportagem adicional de Uday Sampath e Abhishek Manikandan em Bengaluru)
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