Coronavírus atingirá produção do iPhone se China ampliar suspensão de fábrica
TAIPEI (Reuters) - A Foxconn pode ter um grande impacto na produção e envios para clientes, incluindo a Apple, sofrerão interrupções se uma fábrica chinesa parar de funcionar devido ao coronavírus por mais uma semana, disse uma fonte a par do assunto.
A Foxconn, que fabrica smartphones para a Apple e outras marcas, interrompeu quase toda sua produção na China após as empresas serem instruídas a suspender as operações até pelo menos 10 de fevereiro, disse a fonte, acrescentando que uma extensão da suspensão pode interromper o fornecimento para clientes, incluindo a Apple.
A Foxconn, de Taipei, maior fabricante por contrato de eletrônicos do mundo, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário, enquanto a Apple se recusou a comentar.
A fonte disse à Reuters que a Foxconn tem visto até agora um "impacto relativamente pequeno" do surto, já que usa fábricas em países como Vietnã, Índia e México para preencher a lacuna, acrescentando que a empresa poderá compensar o atraso se as fábricas trabalharem horas extras após a suspensão.
Uma interrupção posterior a 10 de fevereiro, ainda de acordo com a fonte, pode atrapalhar os envios da Foxconn, destacando preocupações sobre os centros de produção na província de Guangdong, no sul, e a cidade de Zhengzhou, na província de Henan, onde estão localizadas as principais fábricas do iPhone.
"O que nos preocupa são os atrasos por mais uma semana ou até mais um mês. O impacto seria grande", disse a fonte. "Definitivamente terá um impacto na linha de produção da Apple".
O analista da Morningstar Don Yew vê um impacto limitado na cadeia de fornecimento da Foxconn, dizendo que suas quatro subsidiárias em Hubei representaram apenas 1,8% da receita total da empresa em 2018 e fornecedores como a Apple mantêm uma cadeia de fornecimento diversificada.
Mas a disseminação do coronavírus para grandes centros de produção de smartphones como Guangdong pode levá-los a revisar estimativas financeiras para empresas como a Foxconn, disse Yew.
(Reportagem adicional de Josh Horwitz e Brenda Goh)
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