Ibovespa fecha em alta com exterior, mas B3 e Petrobras pesam
Por Paula Arend Laier
SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou em alta nesta quarta-feira, mantendo a trajetória positiva de fevereiro, com Vale e bancos entre os principais suportes, tendo de pano de fundo um ambiente favorável a ativos de risco no exterior.
O pregão encerrou com agentes à espera da decisão de juros do Banco Central, com a maioria das apostas na direção de um corte da Selic para 4,25%, bem como da precificação oferta de ações da Petrobras em poder do BNDES.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,41%, a 116.028,27 pontos. O volume financeiro no pregão somou 27,8 bilhões de reais.
A recuperação nos últimos dias ocorre após o Ibovespa perder quase 4% na semana passada, pressionado pela aversão a risco em razão de dúvidas sobre os potenciais reflexos do surto de coronavírus na China e que já se espalhou para outros países.
Medidas para conter a disseminação do vírus e atenuar o efeito nos mercados têm melhorado o humor dos investidores, embora não se descarte manutenção da volatilidade.
O BTG Pactual também chamou a atenção para as expectativas de uma nova onda de medidas de estímulos fiscais como fator para a melhora nos mercados.
Dados econômicos mais positivos nos Estados Unidos também colaboravam com a reação nas bolsas, ajudando o pregão brasileiro. Em Nova York, o S&P 500 subiu X%.
Da cena doméstica, a equipe da Planner também destacou que a perspectiva de uma boa safra de resultados cria uma expectativa positiva para os números de 2020. Na quinta-feira, a agenda inclui Lojas Renner e Klabin.
DESTAQUES
- VALE ON fechou com elevação de 1,38%, em sessão de ganhos no setor de mineração e siderurgia, acompanhando suas pares na Europa. USIMINAS PNA saltou 4,9%.
- BRADESCO PN avançou 1,93%, após anunciar resultado com alta de 14% no lucro líquido recorrente do quarto trimestre, bem como previsões para 2020, que agradaram analistas. No setor, BANCO DO BRASIL ON subiu 4,46% e ITAÚ UNIBANCO PN fechou em alta de 0,6%.
- PETROBRAS PN caiu 0,84%, e PETROBRAS ON desvalorizou-se 0,88%, tendo no radar precificação nesta quarta-feira de oferta de ações ordinárias da petrolífera que terá o BNDES como vendedor. Mais cedo, os papéis ainda encontraram suporte na alta do petróleo no exterior.
- BRASKEM PNA subiu 2,72%, dando continuidade à recuperação após forte perda nos últimos pregões do mês passado.
- HAPVIDA ON perdeu 4,84%, entre os principais destaques negativos, em sessão mista para o setor de saúde, com FLEURY ON em alta de %. O Santander Brasil citou em relatório que espera resultados fracos no setor, destacando pressão de margens.
- B3 ON recuou 1,22%, no segundo dia de perdas, após atingir cotação recorde para fechamento no começo da semana, tendo acumulado em janeiro valorização de mais de 13%.
- MITRE ON disparou 7,77% em sua estreia na B3, após precificar oferta inicial de ações (IPO) na segunda-feira no topo da faixa estimada(14,30 a 19,30 reais).
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