Importação de petróleo da China em março cresce 4,5% com refinarias fazendo estoque
Por Muyu Xu e Chen Aizhu
PEQUIM/CINGAPURA (Reuters) - As importações de petróleo da China em março cresceram 4,5% na comparação anual, segundo dados de alfândega, com refinarias estocando carregamentos baratos apesar da queda na demanda doméstica por combustível e de cortes nas taxas de refino devido à pandemia de coronavírus.
A China, maior importadora de petróleo do mundo, importou 41,1 milhões de toneladas em março, segundo dados oficiais, o que representa 9,68 milhões de barris por dia (bpd).
O dado oficial de março em bpd compara-se a uma média de 10,47 milhões de bpd nos primeiros dois meses do ano. As importações no primeiro trimestre avançaram 5% na comparação anual, para 127,19 milhões de toneladas, ou 10,2 milhões de bpd.
Refinarias na China, incluindo estatais e privadas, começaram a cortar a taxa de processamento de petróleo em fevereiro, com um colapso na demanda devido a medidas de isolamento adotadas para conter o novo coronavírus.
Mas refinarias independentes, conhecidas como "teapots", começaram a elevar taxas de produção em março, à medida que uma forte queda nos preços do petróleo impulsionada por uma guerra de preços entre sauditas e russos melhorou as margens.
"As 'teapots' começaram a agendar compras de petróleo no fim de fevereiro, quando a transmissão doméstica do vírus estava recuando. Alguns dos navios chegaram em março e mais chegarão em abril", disse Li Yan, analista sênior do Longzhong Information Group.
As importações de gás natural, incluindo liquefeito (GNL), somaram 24,66 milhões de toneladas no primeiro trimestre, alta de 1,8% na comparação anual, segundo os dados de alfândega.
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