Executivo da UE busca maiores garantias orçamentárias em caso de Brexit "duro"
BRUXELAS (Reuters) - A Comissão Europeia quer maiores garantias para o próximo orçamento a longo prazo da União Europeia (UE) para apoiar os empréstimos da Comissão para a recuperação econômica e também como precaução em caso de um "Brexit duro", afirmou o comissário de orçamento da UE, Johannes Hahn, nesta quinta-feira.
O Reino Unido deixou a União Europeia no final de janeiro, mas tem várias obrigações financeiras com o bloco de 27 países que durarão muitos anos.
A legislação da UE diz agora que a contribuição nacional máxima para o orçamento da UE pelos governos pode ser de 1,2% da Renda Nacional Bruta, mesmo que os pagamentos reais sejam mais baixos.
O executivo da UE quer elevar esse teto para garantir dinheiro suficiente para pagar os 750 bilhões de euros que a Comissão deve captar no mercado para estimular a recuperação econômica em todo o bloco após a pandemia de coronavírus.
Hahn citou uma "questão" sobre o Brexit e, questionado sobre o que quis dizer com esse termo, disse: "No caso de um Brexit duro, se eles não pagarem o que prometeram pagar, (maiores garantias poderiam permitir) boa gestão financeira da nossa parte".
(Por Jan Strupczewski)
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