Tim, Telefonica e Claro apresentam proposta por ativos móveis da Oi
Por Carolina Mandl e Tatiana Bautzer e Francesca Landini
SÃO PAULO (Reuters) - A italiana TIMI, a Telefonica Brasil e a America Movil SAB de CV’s apresentaram uma proposta conjunta pela unidade móvel da operadora Oi SA, segundo documentos apresentados pelas empresas neste sábado.
As empresas de telecomunicações disseram que pediram à Oi o direito de cobrir potenciais propostas que a empresa brasileira possa ter recebido pelos ativos.
Segundo duas fontes com conhecimento do assunto, houve uma segunda proposta de um investidor estratégico estrangeiro com pequena presença no Brasil.
Para escolher o vencedor, a Oi nao levara em conta apenas o valor da proposta mas também qual grupo pode garantir aprovação dos órgãos reguladores para o negócio mais rapidamente.
A Oi disse que recebeu mais de uma proposta pela sua unidade móvel, mas não revelou a identidade dos candidatos ou o número de propostas.
A Oi estabeleceu um preço mínimo de 15 bilhões de reais pelos seus ativos móveis. A empresa quer usar os rendimentos da venda para financiar o crescimento da sua banda larga de fibra ótica e pagar dívidas, tentando escapar da proteção de insolvência. Não ficou claro se a proposta cobriu o preço mínimo.
A Tim Brasil SA e a Telefonica Brasil disseram, em maio, que planejavam uma proposta conjunta pelos negócios da Oi móvel, apesar da pandemia de Covid-19, sem mencionar a Claro.
"A transação, se completa, deve acrescentar valor para todos os acionistas e clientes, com mais crescimento, geração de eficiências operacionais e melhora na qualidade dos serviços", afirmaram os três candidatos, em comunicados.
A maior portadora de linha fixa do Brasil tinha aproximadamente 65 bilhões em dívidas quando pediu proteção contra falência.
Em outro comunicado, a Oi afirmou que recebeu proposta de 1,08 bilhão de reais pela unidade de torres da Highline do Brasil II Infraestrutura de Telecomunicações S.A.
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