'Semana Brasil' será em setembro para impulsionar economia, apesar da pandemia
O governo do presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta terça-feira apoio a uma campanha de uma semana especial de vendas do comércio no início de setembro nos moldes da "Black Friday", mesmo em um momento em que o Brasil atingiu a marca de quase 96 mil mortos pela covid-19 e sem qualquer indicativo de trégua da pandemia do novo coronavírus.
A Secretaria Especial de Comunicação Social do governo anunciou uma nova edição da "Semana Brasil", evento que ocorrerá entre os dias 3 e 13 do próximo mês, que tem por objetivo "unir todo o comércio e varejo do país para celebrar a retomada, com segurança, da economia e dos empregos", segundo nota divulgada pelo órgão.
"Iniciativa da Secretaria Especial de Comunicação Social do Ministério das Comunicações, coordenada pelo IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo), a Semana é alicerçada em três pilares: colaboração, otimismo e oportunidade; e será a primeira data comemorativa do varejo após a reabertura do comércio. Com ofertas especiais oferecidas durante o período do evento, espera-se iniciar uma retomada robusta da economia nacional", disse a nota.
A Secom informou que, na ocasião, vai lançar uma campanha de publicidade com o mote: "Todos juntos com segurança pela retomada e o emprego". Segundo o órgão, no ano passado, segundo a Ebit/Nielsen, as vendas online cresceram 41% durante a "Semana Brasil" em relação ao mesmo período de 2018. As vendas no varejo registraram crescimento nominal de 11,3% no mesmo período, segundo levantamento da Cielo.
A expectativa do governo, segundo a Secom, é de que o evento em 2020 traga resultados ainda melhores para a economia.
"A Semana em 2020 vai se tornar o ponto de partida de um novo tempo para o comércio, tempo de normalização da relação econômica entre pessoas e empresas. Faremos tudo isso com respeito às normas de segurança sanitária, com empresários e consumidores cientes da importância da manutenção e fomento das relações comerciais, bem como do cuidado com a saúde do próximo", disse o secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Fabio Wajngarten, segundo nota divulgada pelo órgão.
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