Wall Street sobe com expectativa de Trump deixar hospital e em meio a esperanças por estímulos
(Reuters) - Os mercados de ações dos Estados Unidos fecharam em forte alta nesta segunda-feira, recuperando-se das quedas da sessão anterior, já que investidores enxergaram maior probabilidade de mais estímulos fiscais e na esteira de notícias de que o presidente norte-americano, Donald Trump, deixará o hospital onde está sendo tratado para o coronavírus.
Trump disse que se sentia "muito bem" e que deixaria o Centro Médico Militar Nacional Walter Reed às 19h30 (de Brasília), onde está desde sexta-feira.
As ações da Regeneron Pharmaceuticals Inc saltaram 7,1%, depois de o médico de Trump dizer que ele havia sido tratado com o tratamento experimental de anticorpos da Regeneron para a doença —que já matou mais de um milhão de pessoas em todo o mundo e causou estragos econômicos.
O chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, disse nesta segunda-feira que ainda havia potencial para se chegar a um acordo com parlamentares dos EUA sobre mais um pacote de alívio aos efeitos do coronavírus e que Trump estava comprometido com um acordo.
"O acordo sobre o estímulo ainda está parado, e ainda há negociação em andamento... Parece cada vez mais que algo vai ser feito", disse Jim Paulsen, estrategista-chefe de investimentos do The Leuthold Group, em Minneapolis.
Além disso, "qualquer notícia que diga que o presidente parece melhor é uma espécie de notícia de menos volatilidade, interrupções e incógnitas, e todas essas palavras assustam investidores", disse.
O índice Dow Jones subiu 1,68%, a 28.149 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 1,796658%, a 3.409 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 2,32%, a 11.332 pontos.
Dados econômicos positivos também ajudaram o mercado nesta segunda-feira.
Depois de números na semana passada mostrarem inesperada desaceleração no setor manufatureiro doméstico em setembro, relatório divulgado nesta segunda-feira mostrou que a atividade na indústria de serviços subiu em setembro acima dos níveis que prevaleciam antes da pandemia de Covid-19.
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