Preços de petróleo sobem 10% na semana com interrupções de produção na América do Norte e Noruega
Por Shadia Nasralla
LONDRES (Reuters) - Os preços do petróleo caem nesta sexta-feira, apagando uma alta anterior, mas ainda deixa ambos os benchmarks no caminho para seus maiores ganhos semanais desde o início de junho, devido a cortes de oferta causados por uma tempestade no Golfo do México e uma greve de trabalhadores offshore na Noruega.
O petróleo Brent recuava 0,31 dólar, a 43,03 dólares por barril, às 9:19 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos caía 0,34 dólar, a 40,85 dólares por barril.
Ambos os contratos estão a caminho de ganhos semanais de cerca de 10%, o primeiro aumento em três semanas.
A companhia de petróleo norueguesa e autoridades trabalhistas disseram que se reunirão com um mediador nomeado pelo Estado nesta sexta-feira na tentativa de pôr fim à greve.
Uma escalada poderia quase triplicar a interrupção existente se nenhuma solução for alcançada até 14 de outubro, levando o corte de capacidade total para cerca de 934.000 barris de óleo equivalente por dia.
No Golfo do México, o furacão Delta bloqueou 1,67 milhão de barris por dia, ou 92% da produção de petróleo do Golfo, o máximo desde 2005, durante o furacão Katrina. Os produtores também interromperam quase 62% da produção de gás natural da região, ou 1,675 bilhões de pés cúbicos por dia.
"Acreditamos que logo teremos uma correção do preço do petróleo quando a greve na Noruega for resolvida e quando o furacão nos EUA for embora... Esses níveis de preço de acima de 40 dólares são frágeis como vidro", disse o head de mercados de petróleo da Rystad, Bjornar Tonhaugen.
(Reportagem adicional de Aaron Sheldrick em Tóquio)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.