Congresso do Peru autoriza segunda retirada de fundo de pensão em desafio ao presidente
Por Marco Aquino
LIMA (Reuters) - O Congresso do Peru aprovou nesta segunda-feira uma lei que permitirá aos cidadãos do país andino retirarem mais de seus investimentos em fundos de pensão privados para aliviar a crise econômica causada pela pandemia de coronavírus.
A lei, aprovada quase por unanimidade apesar da oposição do governo do presidente Martín Vizcarra, autoriza a retirada de até 17.200 soles (4.765 dólares) do sistema de aposentadoria privada por membros que não contribuíram por mais de 12 meses consecutivos.
Em abril, o Congresso do Peru promulgou uma lei semelhante permitindo que as pessoas retirassem até 25% de suas participações em fundos de pensão privados. Essa lei permitia uma retirada máxima de 12.900 soles (3.573 dólares).
O Ministério da Economia e o Banco Central alertaram que uma segunda rodada de saques afetaria a solvência do sistema financeiro.
Quatro empresas de fundos de pensão privados operam no Peru. Em março, pouco antes da aprovação da primeira medida, eles administravam o equivalente a 46 bilhões de dólares.
Os fundos foram forçados a liquidar ativos nos mercados local e internacional em julho para acomodar os saques depois que a primeira lei foi aprovada.
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