Blue-chips da China têm máxima de 5 anos e Nikkei vai ao maior nível em 29 anos após vitória de Biden

XANGAI (Reuters) - O índice de blue-chips da China fechou em uma máxima de mais de cinco anos nesta segunda-feira enquanto o mercado do Japão chegou ao nível mais alto em quase três décadas, uma vez que a vitória de Joe Biden na eleição presidencial dos Estados Unidos levantou esperanças de suavização nas relações comerciais sino-americanas.

O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, teve alta de 1,96%, para o nível mais alto de fechamento desde 17 de junho de 2015. O índice de Xangai subiu 1,86%.

O índice de start-ups ChiNext e o STAR50 avançaram ambos 3%.

O índice japonês subiu 2,12% e alcançou o patamar mais elevado de fechamento desde novembro de 1991.

O presidente eleito dos EUA vai convocar uma força-tarefa contra o coronavírus nesta segunda-feira para avaliar o problema número 1 que enfrentará quando o assumir o cargo em janeiro, enquanto o presidente Donald Trump busca várias ações de última hora para permanecer no cargo.

Analistas e operadores disseram que a vitória ajudará o mercado de ações-A, ao menos no curto prazo, devido às esperanças de melhora nas relações comerciais sino-americanas, embora a estratégia de contenção dos EUA não deva mudar muito.

A vitória de Biden é boa para as ações da China já que apaga a incerteza, disse Li Huiyong, vice-gerente-geral da Hwabao WP Fund Management Co.

• Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 2,12%, a 24.839 pontos.
• Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 1,18%, a 26.016 pontos.
• Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 1,86%, a 3.373 pontos.
• O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 1,96%, a 4.981 pontos.
• Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 1,27%, a 2.447 pontos.
• Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 1,19%, a 13.127 pontos.
• Em SINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 1,19%, a 2.609 pontos.
• Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 1,75%, a 6.298 pontos.

(Reportagem de Luoyan Liu, Samuel Shen e Andrew Galbraith)