Maioria de países da Opep+ prefere manter produção estável em fevereiro, dizem fontes
Por Ahmad Ghaddar e Rania El Gamal
LONDRES/DUBAI (Reuters) - A maioria dos países da Opep+ gostaria de adiar um aumento da produção de petróleo previsto para fevereiro, devido ao enfraquecimento da demanda por combustíveis em meio a medidas de isolamento pelo mundo que visam conter a disseminação do coronavírus, disseram três fontes do grupo nesta segunda-feira.
A Opep+, que combina membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e países como a Rússia, se reunirá mais tarde nesta segunda-feira após um encontro de especialistas do grupo no domingo, quando o secretário-geral da Opep, Mohammad Barkindo, disse que via riscos de baixa para os mercados de petróleo no primeiro semestre de 2021.
"Em meio a sinais esperançosos, a perspectiva para o primeiro semestre de 2021 é bastante mista, e há ainda muitos riscos de baixa a serem enfrentados", afirmou ele.
"Restrições às atividades sociais e econômicas seguem em vigor em diversos países, e há preocupação com o surgimento de uma perniciosa nova cepa do vírus", disse Barkindo.
Em dezembro, a Opep+ decidiu aumentar a produção em 0,5 milhão de bpd a partir de janeiro, como parte de um aumento gradual de 2 milhões de bpd neste ano, mas muitos membros questionaram a necessidade de uma nova ampliação da oferta devido à disseminação da Covid-19.
A Arábia Saudita, líder da Opep, sugeriu uma posição mais cautelosa durante reuniões anteriores, enquanto os Emirados Árabes Unidos e a Rússia, que não é da Opep, disseram que prefeririam um aumento mais rápido da oferta.
A Opep+ foi forçada a cortar a produção em nível recorde em 2020, após medidas de isolamento terem impactado fortemente a demanda por combustíveis.
O primeiro corte da Opep+ foi de 9,7 milhões de bpd, depois flexibilizados para 7,7 milhões de bpd e mais recentemente 7,2 milhões bpd a partir de janeiro.
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