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Projeção para déficit do governo em 2021 é reduzida em mais de R$ 10 bi

Previsão para o déficit primário em 2022, por outro lado, aumentou ligeiramente para R$ 164,8 bilhões - Mateus Bonomi/Estadão Conteúdo
Previsão para o déficit primário em 2022, por outro lado, aumentou ligeiramente para R$ 164,8 bilhões Imagem: Mateus Bonomi/Estadão Conteúdo

Isabel Versiani

Em Brasília

12/02/2021 13h16

Economistas consultados pelo Ministério da Economia reduziram suas projeções para o déficit primário do governo central neste ano em mais de R$ 10 bilhões, mostrou o relatório Prisma divulgado hoje.

A estimativa é que o rombo feche 2021 em R$ 211,8 bilhões, segundo a mediana da pesquisa, número inferior ao déficit de R$ 221,9 bilhões projetados há um mês.

O prognóstico também está abaixo da meta fixada pelo governo na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), de déficit de 247,1 bilhões de reais, em cálculo que não incluiu despesas com o pagamento de novas parcelas do auxílio emergencial, cuja reedição já está sendo discutida abertamente pela equipe econômica e pelo próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido)

A previsão dos economistas para o déficit primário em 2022, por outro lado, aumentou ligeiramente para R$ 164,8 bilhões, ante R$ 163,9 bilhões há um mês.

A melhora da estimativa dos economistas para as contas neste ano acompanhou um aumento nas projeções para a receita líquida do governo —que tiveram mediana de R$ 1,329 trilhão, ante R$ 1,324 trilhão na pesquisa de janeiro.

A expectativa é que a dívida bruta do país feche este ano em 89,4% do PIB, praticamente estável em relação a 2020, quando o indicador ficou em 89,3%. Já para o próximo ano, os economistas veem um novo aumento do endividamento, para 90,45% do PIB.