Casino planeja reforçar caixa, reduzir dívidas, após aumento do lucro em 2020
Por Dominique Vidalon
PARIS (Reuters) - O varejista francês Casino prometeu nesta quinta-feira aumentar sua lucratividade e fluxo de caixa neste ano e seguir com seu plano de venda de ativos para reduzir dívidas, após reportar aumento de 25% no lucro operacional de 2020, parcialmente ajudado por economias de custos.
O presidente-executivo Jean-Charles Naouri disse que no mercado francês a meta para 2021 é "uma lucratividade acentuada, continuando a tendência definida no segundo semestre de 2020".
O Casino alcançou lucro operacional em 2020 de 1,426 bilhão de euros, alta de 25,2% em taxas de câmbio constantes, ajudado pela redução de custos e vendas mais altas nos principais mercados da França e Brasil. As vendas totais subiram para 31,9 bilhões de euros, um aumento de 8% no conceito mesmas lojas.
Os varejistas de alimentos em todo o mundo se beneficiaram da demanda gerada pelas medidas de isolamento da Covid-19, que forçaram os consumidores a ficar em casa. Isso beneficiou fortemente as lojas de conveniência do Casino nos centros das cidades e seu negócio de comércio eletrônico.
Na semana passada, o maior rival doméstico Carrefour relatou alta de 16,4% de lucro operacional recorrente em 2020, para 2,17 bilhões de euros, e disse ter alcançado seu melhor desempenho de vendas em 20 anos.
O Casino, que controla o Grupo Pão de Açúcar no Brasil, tem vendido ativos para reduzir dívidas. A empresa afirmou que reduziu sua dívida bruta em 1,3 bilhão de euros, para 4,8 bilhões de euros em 2020.
O grupo vendeu 2,8 bilhões de euros em ativos, incluindo várias centenas de lojas Leader Price para a rival alemã Aldi.
O Casino disse que face ao desenvolvimento bem sucedido das atividades na França, teve maior flexibilidade para implementar seu plano de venda de ativos de 4,5 bilhões de euros.
Naouri não disse quais ativos podem ser vendidos nem quando o Casino planeja concluir esse plano.
Para aumentar a lucratividade, o Casino planeja monetizar dados de clientes, economizar na compra de negócios e um maior foco em e-commerce, alimentos orgânicos, lojas de conveniência e serviços de energia.
O grupo está se expandindo online por meio de um acordo para usar a plataforma de atendimento do varejista online britânico Ocado, enquanto seu braço de supermercados Monoprix tem um acordo com a Amazon para vender mantimentos.
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