Zona do euro está otimista com recuperação, mas receosa de ficar atrás de China e EUA, dizem autoridades
Por Michael Nienaber
LISBOA (Reuters) - Os ministros das Finanças da zona do euro mostraram-se otimistas nesta sexta-feira sobre as perspectivas de recuperação econômica da crise provocada pela pandemia, mas disseram que a Europa terá de trabalhar duro para evitar danos econômicos de longo prazo e não ficar atrás da China e dos Estados Unidos.
"As coisas estão indo muito bem na Europa... os investimentos estão aumentando e as previsões de crescimento estão realmente bem orientadas", disse o ministro das Finanças da França, Bruno le Maire, em reunião ministerial. "Em todos os lugares da Europa, o crescimento está de volta."
As projeções da Comissão Europeia mostram que os 27 países da União Europeia (UE) atingirão níveis de crescimento pré-pandemia em meados de 2022, com alguns, como Alemanha e França, já no final deste ano e outros, como Itália ou Espanha, apenas no final de 2022.
Mas a China e os Estados Unidos se recuperarão mais rapidamente, mostram as previsões, e a zona do euro terá que agir em breve para impulsionar seu potencial de crescimento se quiser permanecer entre os países com melhor desempenho, disse o ministro das Finanças francês.
"Queremos jogar na primeira liga, ou queremos ficar atrás da China e dos Estados Unidos?", indagou le Maire.
"Precisamos de mais atividade, mais investimento em novas tecnologias. Temos de melhorar o potencial de crescimento da Europa. Voltar ao normal não é a ambição certa. Esta é, de um ponto de vista histórico, a decisão-chave que teremos de tomar nos próximos meses", disse ele.
A Comissão Europeia avaliará nos próximos meses os planos de reforma e de investimento dos governos da UE destinados a tornar suas economias mais verdes e digitalizadas.
(Por Jan Strupczewski)
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