Senado dos EUA aprova projeto que barra produtos vindos de região chinesa
O Senado dos Estados Unidos aprovou uma legislação ontem a para proibir a importação de produtos da região chinesa de Xinjiang, o esforço mais recente de Washington para punir Pequim pelo que autoridades norte-americanas dizem ser um genocídio em andamento contra uigures e outros grupos muçulmanos.
A Lei de Prevenção de Trabalho Forçado Uigur criará uma "presunção refutável" que supõe que bens fabricados em Xinjiang são feitos com trabalho forçado e, portanto, proibidos, conforme a Lei de Tarifas de 1930, a menos que certificados de outra maneira pelas autoridades dos EUA.
Aprovada por unanimidade, a medida bipartidária transferiria o ônus da prova aos importadores. A regra atual barra produtos se houver indícios razoáveis de trabalho forçado.
O projeto de lei também tem que ser aprovado pela Câmara dos Deputados antes de ser enviado à Casa Branca para o presidente Joe Biden sancionar.
O senador republicano Marco Rubio, que apresentou a legislação com o democrata Jeff Merkley, pediu à Câmara para agir rapidamente.
"Não faremos vista grossa aos crimes contra a humanidade em andamento do CCP (Partido Comunista da China), e não daremos um passe livre para corporações lucrarem com estes abusos horríveis", disse Rubio em um comunicado.
Assessores republicanos e democratas disseram acreditar que a medida terá grande apoio na Câmara, notando que esta aprovou uma medida semelhante de forma quase unânime no ano passado.
*Reportagem adicional de Patricia Zengerle
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.