Preços do petróleo recuam de máxima de 7 anos com retirada de tropas da Rússia
Por Stephanie Kelly
NOVA YORK (Reuters) - O petróleo caiu mais de 3% nesta terça-feira, recuando de uma máxima de sete anos depois que a Rússia disse que algumas de suas unidades militares estavam retornando às suas bases após exercícios perto da Ucrânia, uma medida que pareceu diminuir a tensão entre Moscou e o Ocidente.
Não ficou claro quantas unidades estavam sendo retiradas e a que distância, após um acúmulo de cerca de 130 mil soldados russos. Uma notícia anterior da Interfax sobre os movimentos de tropas levou o petróleo a estender as perdas.
"A situação é muito fluida, mas hoje é definitivamente um dia mais calmo", disse Robert Yawger, diretor executivo de futuros de energia da Mizuho. "Vai ser uma coisa do tipo minuto a minuto, dia a dia."
O petróleo Brent caiu 3,2 dólares, ou 3,3%, para fechar em 93,28 dólares o barril. O petróleo dos EUA (WTI) recuou 3,39 dólares, ou 3,6%, para encerrar em 92,07 dólares o barril.
Ambas as marcas de referência de petróleo atingiram seu maior patamar desde setembro de 2014 na segunda-feira, com o Brent atingindo 96,78 dólares e o WTI tocando 95,82 dólares. O preço do Brent saltou 50% em 2021, enquanto o WTI subiu cerca de 60%, à medida que a recuperação global da demanda da pandemia de Covid-19 pressionou a oferta.
O mais recente desdobramento crise envolvendo Rússia e Ucrânia atraiu uma resposta cautelosa da Ucrânia e da Reino Unido, após dias de alertas norte-americanos e britânicos de que Moscou poderia invadir seu vizinho a qualquer momento.
(Reportagem adicional de Alex Lawler em Londres e Yuka Obayashi em Tóquio)
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