Carrefour Brasil vê alta de cerca de 5% em vendas mesmas lojas em janeiro e fevereiro
Por Alberto Alerigi
SÃO PAULO (Reuters) - As vendas do Carrefour Brasil estão apresentando uma evolução neste início de ano em relação ao final do ano passado, informou o presidente-executivo da companhia, Stéphane Maquaire, nesta quarta-feira.
"As vendas estão sendo boas em janeiro e fevereiro", disse o executivo durante conferência com analistas sobre os resultados do quarto trimestre, quando as vendas mesmas lojas do Carrefour Brasil recuaram 6,1%, algo que Maquaire definiu como pontual.
"Temos crescimento positivo em vendas mesmas lojas de 'mid single digits' (cerca de 5%) tanto para varejo quanto para Atacadão", disse o executivo em referência às duas áreas de atuação do grupo no país.
Questionado sobre a estratégia da frente de atacarejo, principal geradora de receita do grupo, o vice-presidente financeiro, David Murciano, afirmou que o Atacadão seguirá este ano atuando para elevar participação de mercado dado que a operação se baseia em volume de vendas.
Segundo ele, apesar do Atacadão ter atingido margem Ebitda ajustada de 7,9% no quarto trimestre, a operação tem rentabilidade histórica abaixo deste nível. "O patamar de rentabilidade do Atacadão tem que ficar nos níveis históricos, em 7%, 7,5%, é o nível normal do Atacadão, é um negócio de crescimento bem forte e vamos manter esta estratégia de ganho de market share", acrescentou.
O Carrefour Brasil informou mais cedo uma atualização nas suas estimativas de sinergias com a incorporação do Grupo BIG, que foram ampliadas em 15%.
No final de janeiro, a Superintendência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), recomendou ao Tribunal da autarquia a aprovação da aquisição do Grupo BIG Brasil pelo Carrefour Brasil, mas condicionou o negócio ao desinvestimento de algumas unidades do atacarejo.
Como a proposta de venda obrigatória de ativos é menor do que as preocupações expressas quando o negócio foi declarado como "complexo" em novembro, o investimento do Carrefour Brasil no Grupo BIG acabará sendo maior que o esperado, em função de um número mais elevado de lojas incorporadas e não de gasto maior por loja, disse Murciano.
"Vamos ajustar o número em função da conclusão do Cade e em função do nível de lojas que temos que converter", disse Murciano sem poder informar o número definitivo enquanto a conclusão do negócio não é aprovada pelo órgão de defesa da concorrência. "Será um pouco mais alto que o número de 600 milhões (de reais) que comunicamos anteriormente", disse o executivo.
(Por Alberto Alerigi Jr.)
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