S&P 500 confirma correção; crise entre Ucrânia e Rússia deixa investidores nervosos
Por Caroline Valetkevitch
NOVA YORK (Reuters) - Os principais índices de Wall Street caíram nesta terça-feira, e o S&P 500 confirmou ter ingressado em território de correção, enquanto a crise entre Ucrânia e Rússia manteve investidores nervosos depois que o presidente russo, Vladimir Putin, reconheceu duas regiões separatistas da ex-república soviética como independentes e enviou tropas para a área.
O S&P 500 encerrou em queda superior a 10% ante o recorde de fechamento de 3 de janeiro. Uma correção é confirmada quando um índice encerra 10% ou mais abaixo de seu nível recorde de fechamento.
Os índices reduziram as perdas e encerraram acima das mínimas da sessão, depois que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou a primeira onda de sanções contra Moscou, enquanto disse esperar que a diplomacia ainda esteja disponível.
Biden acrescentou que os EUA não têm intenção de brigar com a Rússia. Ele disse que as sanções, entre outros elementos, visam bancos russos e dívida soberana.
As medidas anunciadas por Biden não foram tão duras como alguns investidores temiam, disse Alan Lancz, presidente da Alan B. Lancz & Associates Inc., empresa de consultoria de investimentos com sede em Toledo, Ohio.
Mas ele afirmou que o alívio é provavelmente temporário, já que a crise entre Ucrânia e Rússia ainda não acabou.
Todos os principais setores do S&P 500 terminaram em baixa, com os cíclicos, incluindo consumo discricionário e energia, liderando as perdas.
O índice S&P 500 fechou em queda de 1,01%, a 4.304,76 pontos. O Dow Jones caiu 1,42%, a 33.596,61 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq Composite recuou 1,23%, a 13.381,52 pontos.
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