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S&P 500 esboça alta com forte resultado do BofA compensando fraqueza em tecnologia

18/04/2022 10h45

(Reuters) - O índice de referência S&P 500 tinha ligeira alta nesta segunda-feira, com o Bank of America concluindo as divulgações de balanços de grandes bancos norte-americanos com um lucro trimestral melhor do que o esperado, embora os elevados rendimentos dos títulos pesassem sobre ações de crescimento e de tecnologia.

Os papéis do segundo maior banco dos EUA em ativos subiam 3%, com o forte crescimento em seus negócios de crédito ao consumidor ajudando a amortecer o impacto de uma desaceleração na área de operações. O índice S&P para bancos, uma medida do desempenho médio do setor, ganhava 1,5%.

A resposta do mercado aos resultados de bancos foi mista, já que JPMorgan Chase & Co, Goldman Sachs Group Inc e Citigroup Inc juntos reservaram 3,36 bilhões de dólares em provisões para perdas de crédito devido a riscos relacionados à guerra na Ucrânia e ao aumento da inflação.

"Os balanços serão bons, mas devido aos vários anos de altos retornos do mercado de ações as pessoas não procuram mais o bom, elas procuram o ótimo", disse Rick Meckler, sócio da Cherry Lane Investments em New Vernon, Nova Jersey.

"O fato é que as pressões no mercado não vão desaparecer. A combinação entre política (monetária mais apertada) do Fed, custos de energia muito altos e problemas causados ​​pela guerra na Ucrânia ficará nos mercados nas próximas semanas, a menos que haja alguma resolução."

Havia pouca esperança de paz na Ucrânia, com a Rússia atingindo centenas de alvos militares na Ucrânia entre ontem e esta segunda-feira, destruindo postos de comando com mísseis lançados de aeronaves.

Às 11:40 (de Brasília), o índice S&P 500 ganhava 0,30%, a 4.405,75 pontos, enquanto o Dow Jones subia 0,28%, a 34.548,42 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq Composite avançava 0,32%, a 13.393,17 pontos.

As ações das gigantes de tecnologia Tesla e Microsoft Corp caíam, no dia em que o rendimento do título de dívida soberana dos EUA de dez anos --referência global-- atingiu uma nova máxima desde dezembro de 2018, a 2,88%, mais cedo na sessão.

(Por Bansari Mayur Kamdar e Sruthi Shankar)