Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA têm queda moderada no início de abril
WASHINGTON (Reuters) -O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu de forma moderada na semana passada, ainda sugerindo que abril foi outro mês de forte crescimento do emprego.
Relatório do Departamento do Trabalho divulgado nesta quinta-feira também indicou que os pedidos contínuos de auxílio caíram para o nível mais baixo em 52 anos na primeira semana deste mês, reforçando as condições mais apertadas do mercado de trabalho. Uma escassez aguda de trabalhadores está mantendo as demissões em patamar baixo, ajudando a alimentar a inflação e forçando o Federal Reserve a adotar uma postura de política monetária restritiva.
O banco central dos EUA enfrenta um complicado desafio de equilíbrio que envolve desacelerar a demanda sem mergulhar a economia em recessão. Até agora, as famílias continuam gastando e as empresas estão famintas por trabalhadores para atender à demanda do consumidor.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 2 mil, para 184 mil em dado ajustado sazonalmente, na semana encerrada em 16 de abril, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 180 mil solicitações para a última semana.
O relatório também mostrou que o número de pessoas que receberam benefícios após uma semana inicial de ajuda caiu em 58 mil para 1,417 milhão durante a semana que terminou em 9 de abril. Este foi o nível mais baixo para os chamados pedidos contínuos desde fevereiro de 1970.
O Livro Bege do Federal Reserve, baseado em informações coletadas até 11 de abril a partir dos contatos do banco central dos Estados Unidos, mostrou na quarta-feira que "a demanda por trabalhadores continuou forte na maioria dos distritos e setores da indústria", mas observou que "as contratações foram retidas pela falta generalizada de trabalhadores disponíveis."
Havia um quase recorde de 11,3 milhões de vagas em aberto no final de fevereiro. A taxa de desemprego está em 3,6%, apenas 0,1 ponto percentual acima do nível pré-pandemia.
(Por Lucia Mutikani)
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