JetBlue lança oferta hostil para aquisição da Spirit Airlines
Por Rajesh Kumar Singh e David Shepardson
CHICAGO/WASHINGTON (Reuters) - A JetBlue Airways anunciou nesta segunda-feira uma oferta hostil de aquisição da rival menor Spirit Airlines, duas semanas depois de ter tido uma proposta anterior rejeitada.
A oferta é toda em dinheiro.
A JetBlue, que está travando uma batalha com a Frontier pela aquisição da Spirit, argumentou que o negócio fomentaria a competição com as quatro maiores companhias aéreas dos Estados Unidos, que controlam quase 80% do mercado de passageiros.
Em uma carta aos acionistas da Spirit nesta segunda-feira, a JetBlue ofereceu 30 dólares por ação e disse que estava pronta para "negociar de boa fé uma transação consensual de 33 dólares, sujeita as diligências necessárias".
A Spirit rejeitou a oferta anterior, argumentando que a transação tinha uma baixa probabilidade de obter a aprovação dos reguladores.
A JetBlue apresentou uma declaração de procuração "vote não", pedindo aos acionistas da Spirit que coloquem-se contra a potencial combinação de negócios com a Frontier.
A JetBlue disse que "o conselho da Spirit está priorizando seus próprios interesses e relacionamentos pessoais com a Frontier sobre os interesses de seus acionistas".
Frontier e Spirit não responderam imediatamente aos pedidos de comentários da Reuters.
A JetBlue disse que, em 29 de março, seu presidente-executivo, Robin Hayes, ligou pela primeira vez para o presidente-executivo da Spirit, Ted Christie, para informá-lo sobre o interesse da companhia aérea em comprar a Spirit.
A JetBlue, a sexta maior transportadora de passageiros dos EUA, operaria a Spirit sob a marca JetBlue e não acredita que sejam necessários desinvestimentos, mas prometeu uma taxa de 200 milhões de dólares caso o negócio não ocorra, ou 1,80 dólares por ação da Spirit.
A empresa, ainda assim, planeja vender as participações da Spirit em Nova York e Boston para resolver qualquer sobreposição.
A Spirit buscou em abril uma taxa de separação significativamente maior, disse a JetBlue.
(Por Rajesh Kumar Singh, em Chicago; Tanvi Mehta, em Bengaluru e David Shepardson; em Washington)
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