Venda de cimento cai no Brasil em novembro, diz Snic
SÃO PAULO (Reuters) - A comercialização de cimento no mês passado no Brasil recuou nas comparações mensal e anual, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo sindicato nacional de fabricantes do insumo, Snic.
A venda de cimento em novembro somou 5,32 milhões de toneladas no Brasil, quedas de 0,9% ante o mesmo mês de 2021 e de 0,65% frente a outubro. No acumulado de janeiro a novembro, as vendas mostram retração de 2,4%, para 58,17 milhões de toneladas, informou a entidade.
"Em um mês tradicionalmente forte em vendas para o setor, a comercialização de cimento segue negativamente afetada pela Copa do Mundo, somada a incertezas em relação aos rumos da economia, juros altos e forte endividamento das famílias, projetando uma queda de cerca de 2% em 2022", afirmou o presidente do Snic, Paulo Camillo Penna, em comunicado à imprensa.
A entidade chamou atenção para queda nos lançamentos de imóveis, que "pioram as perspectivas de vendas de cimento".
Segundo o Snic, houve ainda retração de 6,6% nas vendas de materiais de construção até outubro neste ano.
Em novembro, o maior mercado do país para cimento, a região Sudeste, mostrou queda anual de 1% no volume vendido, para 2,45 milhões de toneladas. Na comparação com outubro, as vendas na região se mostraram estáveis.
O Nordeste, segundo maior mercado, também teve retração de 1% nas vendas em novembro sobre um ano antes, para 1 milhão de toneladas.
A região Sul, registrou o maior recuo anual nas vendas de novembro, de 3,4%, para 940 mil toneladas.
O Centro-Oeste foi a única região com crescimento mais significativo nas vendas de cimento, de 3,2% em novembro. O Norte mostrou oscilação positiva de 0,4%.
(Por Alberto Alerigi Jr.)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.