Wall Street começa o ano em queda sob pressão de Apple e Tesla
Por Sinéad Carew e Amruta Khandekar
(Reuters) - Os principais índices de Wall Street fecharam em baixa no primeiro dia de negociação de 2023 com grandes quedas da Tesla e da Apple, com investidores de olho na trajetória de alta da taxa de juros e na expectativa pela ata da reunião do Federal Reserve de dezembro.
As ações da fabricante de veículos elétricos Tesla fecharam em queda de 12% depois de atingir seu nível mais baixo desde agosto de 2020 e pressionaram o setor de bens de consumo discricionário após a empresa falhar em atender as estimativas de Wall Street para entregas trimestrais.
As ações da Apple recuaram 3,7% e a fabricante do iPhone marcou seu menor nível de fechamento desde junho de 2021, depois que uma reportagem do Nikkei Asia apontou para uma demanda mais fraca. Além disso, um analista rebaixou a classificação dos papéis da empresa devido a cortes de produção na China atingida pela Covid-19.
O Dow Jones caiu 0,03%, para 33.136,37 pontos. O S&P 500 perdeu 0,40%, para 3.824,14 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuou 0,76%, para 10.386,99 pontos. O setor de energia, que registrou fortes ganhos em 2022, fechou em queda de 3,6% no primeiro pregão do ano, com os preços do petróleo em baixa devido a dados sombrios da atividade comercial da China e preocupações sobre as perspectivas econômicas globais.
Entre os 11 principais setores do S&P 500, o de tecnologia teve o segundo maior declínio depois do de energia, recuando 1%, com a Apple acelerando a perda ao encerrar o dia com uma avaliação de mercado abaixo de 2 trilhões de dólares pela primeira vez desde março de 2021.O maior ganho do índice no dia veio do setor de serviços de comunicações, com a Meta Platforms na liderança com alta de 3,7%.
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