FMI sinaliza obstáculos à reestruturação de dívidas
Por Aftab Ahmed e Sarita Chaganti Singh
BENGALURU (Reuters) - O G20 tem algumas divergências sobre a reestruturação da dívida de economias em dificuldades, afirmou a líder do Fundo Monetário Internacional (FMI), neste sábado, acrescentando que proibir criptomoedas privadas deveria ser uma opção.
A presidência da Índia do G20 acontece no momento em que vizinhos do sul da Ásia, como Sri Lanka, Bangladesh e Paquistão, buscam fundos urgentes do FMI por causa de uma desaceleração econômica causada pela pandemia de Covid-19 e pela guerra Rússia-Ucrânia.
A China, maior credora bilateral do mundo, cobrou na sexta-feira que o grupo das grandes economias conduza uma análise justa, objetiva e profunda das causas dos problemas de dívidas globais, enquanto cresce o clamor para que credores aceitem grandes cortes, ou perdas, em empréstimos.
“Sobre a reestruturação da dívida, embora ainda haja algumas discordâncias, agora temos a mesa redonda de dívida soberana global, com consideração de todos os credores públicos e privados”, disse a diretora-administrativa do FMI, Kristalina Georgieva, a repórteres, após presidir a mesa redonda com a ministra das Finanças da Índia, Nirmala Sitharaman.
“Acabamos de finalizar uma sessão na qual ficou claro que há compromisso para superar diferenças em benefício dos países”.
A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, disse que não houve “resultados” na reunião, que foi praticamente organizacional.
(Reportagem de Aftab Ahmed, Sarita Chaganti Singh e Shivangi Acharya)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.