Ações caem após inflação persistente nos EUA e balanços otimistas limitam perdas
Por Ankika Biswas e Amruta Khandekar
(Reuters) - As ações europeias caíram nesta quarta-feira, conforme a forte inflação subjacente nos Estados Unidos indica que o Federal Reserve pode precisar manter a taxa de juros elevada por um tempo, enquanto uma série de balanços corporativos otimistas ajudou a evitar uma queda mais acentuada.
O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em queda de 0,38%, a 463,64 pontos.
O STOXX 600 ficou brevemente no território positivo mais cedo após a divulgação dos dados que mostraram que o índice principal de preços ao consumidor norte-americano diminuiu em uma base anual em abril.
No entanto, uma análise mais profunda do relatório mostrou que a inflação subjacente nos EUA permaneceu forte.
"Sem uma recessão, a inflação não cairá em direção à meta do Fed, o que significa que o Fed pode fazer uma pausa agora, mas eventualmente começarão a subir (os juros) para trazer a inflação para a meta", disse Andrea Cicione, chefe de pesquisa da TS Lombard.
Investidores também acompanharam as negociações sobre o aumento do teto da dívida de 31,4 trilhões de dólares do governo dos EUA, que entrou em uma nova fase nesta quarta-feira, com o alerta do Departamento do Tesouro norte-americano para um calote já em 1º de junho.
Bens pessoais e domésticos e comidas e bebidas foram os mais combalidos entre os principais setores, enquanto tecnologia e imóveis estavam entre os poucos que obtiveram ganhos.
Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 0,29%, a 7.741,33 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,37%, a 15.896,23 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,49%, a 7.361,20 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,43%, a 27.264,77 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,17%, a 9.167,70 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,27%, a 6.116,49 pontos.
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