Copel propõe aos acionistas mudanças que permitem privatização
SÃO PAULO (Reuters) - A Copel aprovou o encaminhamento aos acionistas de uma série de mudanças que permitiriam a privatização da companhia, prevista para ocorrer no segundo semestre deste ano, conforme fato relevante nesta quarta-feira.
A Copel propôs que os acionistas votem por mudar seu estatuto social, de modo a permitir que a companhia passe a não ter mais um acionista controlador, papel atualmente exercido pelo Estado do Paraná.
A elétrica ainda propõe regras para que nenhum acionista venha a exercer votos correspondentes a mais do que 10% do total, e a criação de uma golden share, ação especial que seria de titularidade do Estado do Paraná.
Diretores da companhia apontaram em maio que a Copel prevê realizar a oferta de ações em outubro, mas que ainda não foi tomada uma decisão em relação a se a operação envolverá uma emissão primária para angariar fundos para o caixa. A empresa já contratou bancos para estruturarem uma potencial privatização.
A empresa reiterou que, até o momento, não há uma definição sobre a realização da potencial oferta, e sua efetivação está sujeita, entre outros fatores, às condições macroeconômicas e de mercado doméstica e externa.
O fato relevante não traz uma data para a assembleia geral de acionistas que votaria os temas.
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