Americano suspeito de esfaquear namorada e taxista morre ao cair de janela durante prisão em Salvador, diz polícia

(Reuters) - Um norte-americano acusado de tentar matar a facadas sua namorada e um taxista em Salvador morreu, nesta terça-feira, ao cair da janela do quarto de hotel em que estava hospedado quando policiais tentavam cumprir um mandado de prisão contra ele, disse a delegada da Polícia Civil da Bahia que acompanha o caso.

"Numa escolha dele, quando os policiais chegaram, bateram na porta, foi uma escolha dele mesmo, ele se precipitou e se jogou janela abaixo, infelizmente", disse a delegada Mariana Ouais em entrevista a jornalistas.

Segundo a delegada, o norte-americano já havia praticado outros crimes em março deste ano e tinha se hospedado no hotel com documentos falsos.

As tentativas de assassinato a facadas teriam ocorrido no domingo em bairros nobres da capital baiana, segundo a polícia. A delegada disse que o fato de o homem ter se hospedado no hotel com documentos falsos dificultou sua localização pelas autoridades. Ela disse ainda que o norte-americano também havia cortado o cabelo em uma tentativa de dificultar sua identificação.

Após descobrirem onde o norte-americano estava hospedado, a Polícia Civil obteve um mandado de prisão pelos crimes de tentativa de feminicídio e tentativa de homicídio junto à Justiça e, quando foi cumprido na manhã desta terça, o homem se jogou da janela do quarto acabando por morrer, de acordo com a polícia.

Em nota oficial, a Polícia Civil da Bahia também confirmou a morte do norte-americano e disse que ele morreu ao cair da janela quando tentava fugir dos policiais.

"Os policiais foram até o local para dar cumprimento aos mandados de tentativa de feminicídio e homicídio tentado contra o suspeito, que tentou fugir e caiu do segundo andar do prédio", disse a polícia.

"As guias para remoção e perícia foram expedidas e os funcionários do hotel serão ouvidos... Outras oitivas serão realizadas para a conclusão do inquérito. A embaixada americana será acionada", acrescentou.

(Por Eduardo Simões e Leonardo Benassatto, em São Paulo, e Rodrigo Viga Gaier, no Rio de Janeiro)

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