Biden concede US$19,5 bi à Intel para aumentar produção de chips nos EUA

CHANDLER, Arizona (Reuters) - O presidente norte-americano, Joe Biden, concedeu à Intel quase 20 bilhões de dólares em subsídios e empréstimos nesta quarta-feira, turbinando a produção doméstica de chips semicondutores da Intel no maior desembolso pelo governo dos Estados Unidos para a produção de chips de primeira linha.

Biden anunciou o acordo preliminar de 8,5 bilhões de dólares em subsídios e até 11 bilhões em empréstimos para a Intel no Estado do Arizona, onde parte do financiamento será usada para construir duas novas fábricas e modernizar uma já existente.

Biden disse que a pandemia impulsionou uma escassez aguda de semicondutores, que forçou o fechamento de fábricas e o aumento dos preços, e que desde então está determinado a investir nos Estados Unidos.

"Permitiremos que a fabricação avançada de semicondutores retorne aqui na América depois de 40 anos", disse o presidente norte-americano. Biden, um democrata, também atacou o adversário Donald Trump, dizendo que, sob as políticas do ex-presidente republicano, as empresas transferiam empregos para o exterior e que os cortes de impostos de Trump beneficiavam grandes corporações.

A secretária do Departamento de Comércio, Gina Raimondo, classificou o investimento na terça-feira como um dos maiores de todos os tempos na fabricação de semicondutores nos EUA. Ela disse que o governo espera aumentar a participação dos EUA na produção de chips avançados de 0% para 20% até 2030 por meio do programa de subsídios.

(Por Jeff Mason no Arizona, Alexandra Alper e David Shepardson em Washington; reportagem adicional de Nandita Bose, Trevor Hunnicutt, Richard Cowan e Susan Heavey)

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