Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA têm queda inesperada

WASHINGTON (Reuters) - O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu inesperadamente na semana passada, sugerindo que o crescimento do emprego acelerou em setembro.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 12.000 na semana passada, para 219.000 em dado com ajuste sazonal na semana encerrada em 14 de setembro, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira.

Economistas consultados pela Reuters previam 230.000 pedidos para a última semana.

O mercado de trabalho esfriou consideravelmente, com uma grande redução nas contratações e diminuição nas vagas de emprego, o que levantou preocupações de uma deterioração nas condições que poderiam minar a expansão econômica. As demissões, entretanto, continuam baixas.

Na quarta-feira, o Federal Reserve cortou a taxa de juros em 50 pontos-base, a primeira redução nos custos de empréstimos desde 2020.

O chair do Fed, Jerome Powell, disse a repórteres que "o mercado de trabalho precisa ser observado de perto", mas acrescentou que o banco central dos EUA não estava esperando que as demissões aumentassem para reduzir os custos dos empréstimos.

Powell também disse que as autoridades não estavam ouvindo das empresas que um aumento nas demissões "estaria para acontecer", acrescentando que "o momento de apoiar o mercado de trabalho é quando ele está forte, e não quando você começa a ver as demissões".

(Reportagem de Lucia Mutikani)

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