China reduzirá taxas de hipoteca existentes até o final de outubro
PEQUIM (Reuters) - O banco central da China informou no domingo que dirá aos bancos para reduzirem as taxas de hipoteca para empréstimos imobiliários existentes antes de 31 de outubro, como parte de medidas abrangentes a fim de apoiar o mercado imobiliário do país, à medida que a economia desacelera.
Os bancos comerciais devem, em lotes, reduzir as taxas de juros das hipotecas existentes para não menos que 30 pontos-base abaixo da taxa LPR, a taxa de referência do banco central para hipotecas, de acordo com um comunicado divulgado pelo Banco do Povo da China.
Espera-se que as taxas de hipoteca existentes sejam reduzidas em cerca de 50 pontos, em média.
Em toda a China, uma série de medidas, incluindo reduções nas taxas de entrada e nas taxas de hipoteca, foi introduzida este ano para apoiar o mercado imobiliário em crise.
Mas as medidas de estímulo têm tido dificuldades para impulsionar as vendas ou aumentar a liquidez em um mercado evitado por compradores e que continua sendo um grande obstáculo para o crescimento econômico mais amplo.
Somando-se a esses esforços, a cidade de Guangzhou anunciou no domingo o fim de todas as restrições à compra de casas, enquanto Xangai e Shenzhen disseram que diminuirão as restrições à compra de moradias por consumidores não locais e reduzirão a taxa mínima de entrada para os compradores de primeira casa para não menos que 15%.
Os anúncios de domingo foram feitos depois que a China revelou na terça-feira seu maior pacote de estímulo desde a pandemia da Covid-19 para tirar a economia de seu estado deflacionário.
A redução da taxa de hipoteca definida pelo banco central tem como objetivo aliviar a carga hipotecária dos proprietários de imóveis, buscando impulsionar o mercado imobiliário e a fraqueza demanda de consumo interno.
(Por Ziyi Tang, Ryan Woo e Ellen Zhang)
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