Índices recuam antes de dados de emprego dos EUA com Oriente Médio ainda em foco

Por Caroline Valetkevitch

NOVA YORK (Reuters) - As ações dos Estados Unidos terminaram em baixa nesta quinta-feira, antes do relatório mensal de criação de vagas de trabalho dos Estados Unidos de sexta-feira e com investidores atentos ao crescente conflito no Oriente Médio.

Dados de quinta-feira mostraram que o número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego aumentou marginalmente na semana passada, enquanto o furacão Helene e as greves nos portos podem distorcer o quadro do mercado de trabalho no curto prazo.

O relatório de empregos de sexta-feira, referente a setembro, é considerado fundamental para as perspectivas da taxa de juros dos EUA. Economistas consultados pela Reuters esperam um acréscimo de 140.000 empregos, enquanto a taxa de desemprego deve permanecer estável em 4,2%.

Investidores estão ansiosos por mais dados sobre o mercado de trabalho depois que o Federal Reserve cortou, no mês passado, sua taxa de juros de referência em 50 pontos-base, a primeira redução nos custos de empréstimos desde 2020.

"Parece que os investidores estão cautelosos antes do relatório de empregos de amanhã", disse Adam Sarhan, chefe-executivo da 50 Park Investments.

Além disso, disse ele, "é normal ver alguma realização de lucros após uma grande alta como a que tivemos nas últimas duas, três semanas"

Militares israelenses disseram aos residentes de mais de 20 cidades no sul do Líbano que deixassem suas casas imediatamente nesta quinta-feira.

O Dow Jones caiu 0,44%, para 42.011,59 pontos. O S&P 500 perdeu 0,17%, para 5.699,96 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq teve variação negativa de 0,04%, para 17.918,48 pontos.

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O S&P 500 permanece em alta de 19,5% no ano até o momento.

Operadores estão agora precificando uma probabilidade de 35% de um corte de 50 pontos-base no próximo mês, abaixo dos 49% de uma semana atrás, como mostra a ferramenta FedWatch da CME.

As ações do setor de energia subiram junto com o aumento dos preços do petróleo, à medida que cresceram as preocupações com a ampliação do conflito regional no Oriente Médio, que pode representar uma ameaça aos fluxos globais de petróleo bruto. O setor de energia do S&P 500 subiu 1,6%.

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