Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA têm nova queda
WASHINGTON (Reuters) - O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu novamente na semana passada, mas muitos trabalhadores demitidos estão passando por longos períodos de desemprego, mantendo a porta aberta para outro corte na taxa de juros pelo Federal Reserve em dezembro.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 2.000, para 213.000 em dado com ajuste sazonal, na semana encerrada em 23 de novembro, informou o Departamento do Trabalho nesta quarta-feira. O relatório foi publicado um dia antes devido ao feriado de Ação de Graças na quinta-feira.
Economistas consultados pela Reuters previam 216.000 pedidos para a última semana. Os pedidos têm recuado em relação à máxima de quase um ano e meio registrada em outubro, que foi resultado de furacões e greves na Boeing e em outra empresa aeroespacial.
Eles estão agora em níveis compatíveis com poucas demissões e uma recuperação do emprego em novembro. Em outubro, as tempestades e a greve de sete semanas da Boeing, encerrada recentemente, reduziram o número de empregos criados fora do setor agrícola a apenas 12.000.
Apesar da expectativa de recuperação da criação de empregos, é provável que a taxa de desemprego permaneça inalterada ou até mesmo aumente neste mês. O número de pessoas que recebem benefícios após uma semana inicial de ajuda, um indicador de contratação, aumentou em 9.000, para 1,907 milhão em dado com ajuste sazonal, durante a semana encerrada em 16 de novembro.
O aumento dos chamados pedidos contínuos sugere que muitos trabalhadores demitidos estão tendo dificuldades para conseguir novos empregos.
O relatório de emprego de novembro será crucial para a decisão de juros do banco central dos Estados Unidos em dezembro. A maioria dos economistas considera que um corte no próximo mês é íncerto, em meio a sinais de desaceleração na tendência de desinflação.
(Por Lucia Mutikani)
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