Após reunião, União e São Paulo não chegam a definição sobre Ferroanel
O ministro dos Transportes, Paulo Passos, e o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, reuniram-se hoje pela segunda vez com o secretário de Transportes e Logística de São Paulo, Saulo Abreu de Castro, e com o presidente da estatal paulista Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), Laurence Casagrande. A execução conjunta dos projetos dos trechos norte do Ferroanel e do Rodoanel, que vão contornar a cidade de São Paulo, pautaram o encontro, mas, como na reunião anterior, realizada em novembro, as autoridades não avançaram nas negociações. Não há data para a assinatura de um contrato entre os dois governos.
As obras do Rodoanel, conduzidas pelo governo paulista, começam na próxima semana e a intenção dos governos é aproveitar a sinergia das obras. Dessa forma, o trecho norte do Ferroanel seria implantado em paralelo ao trecho norte do Rodoanel, aproveitando licenças ambientais, desapropriações e terraplenagem. O trecho de 55 quilômetros do contorno ferroviário teria economia de R$ 1,5 bilhão e sairia por R$ 2,4 bilhões.
O Ferroanel precisa ser concluído até 2015, prazo que a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) estabeleceu para a saída dos trens de cargas nas linhas utilizadas para o transporte de passageiros. "Será feito por uma concessão privada. Já estamos adiantando o processo de licenciamento ambiental. O risco de não sair até 2015 é muito baixo, mas risco é risco", enfatizou o presidente da EPL.
A obra do Ferroanel será concedida para a iniciativa privada e tem o edital previsto para ser divulgado até julho. "Há urgência de buscar equacionamento por conta da pressão do transporte de passageiros", afirmaou ministro dos Transportes, Paulo Passos. De acordo com ele, haverá novas discussões sobre os caminhos conjuntos que as obras podem adotar. "Teremos nova reunião em Brasília para decidir qual o melhor caminho", completou Passos, sem detalhar quais aspectos do projeto estão em discussão.
(Guilherme Soares Dias | Valor)
As obras do Rodoanel, conduzidas pelo governo paulista, começam na próxima semana e a intenção dos governos é aproveitar a sinergia das obras. Dessa forma, o trecho norte do Ferroanel seria implantado em paralelo ao trecho norte do Rodoanel, aproveitando licenças ambientais, desapropriações e terraplenagem. O trecho de 55 quilômetros do contorno ferroviário teria economia de R$ 1,5 bilhão e sairia por R$ 2,4 bilhões.
O Ferroanel precisa ser concluído até 2015, prazo que a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) estabeleceu para a saída dos trens de cargas nas linhas utilizadas para o transporte de passageiros. "Será feito por uma concessão privada. Já estamos adiantando o processo de licenciamento ambiental. O risco de não sair até 2015 é muito baixo, mas risco é risco", enfatizou o presidente da EPL.
A obra do Ferroanel será concedida para a iniciativa privada e tem o edital previsto para ser divulgado até julho. "Há urgência de buscar equacionamento por conta da pressão do transporte de passageiros", afirmaou ministro dos Transportes, Paulo Passos. De acordo com ele, haverá novas discussões sobre os caminhos conjuntos que as obras podem adotar. "Teremos nova reunião em Brasília para decidir qual o melhor caminho", completou Passos, sem detalhar quais aspectos do projeto estão em discussão.
(Guilherme Soares Dias | Valor)
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