Força Sindical pressiona votação da MP dos Portos com ameaça de greve
O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), afirmou nesta terça-feira que haverá uma greve por tempo indeterminado nos portos do país a partir desta quarta-feira, se a emenda proposta pelos sindicalistas à chamada MP dos Portos não for colocada em votação.
"Ou o governo vai aceitar o acordo que tinha feito conosco na comissão e não cumpriu, ou amanhã os portos estarão totalmente paralisados. Se votar hoje e não incluir a questão trabalhista, os portos amanhã não trabalham", afirmou o deputado ao chegar ao Palácio do Planalto para uma reunião na Secretaria-Geral da Presidência.
A emenda a que Paulinho da Força - como é conhecido o deputado - se refere faz referência à garantia de que os trabalhadores avulsos dos portos privados não perderão seus empregos.
A Força Sindical reivindica que apenas os trabalhadores cadastrados nos Órgãos Gestores de Mão de Obra (Ogmos) possam ser contratados. Essa cobrança, porém, vai contra o propósito do governo com a medida provisória, de abrir os portos do país.
Segundo ele, a sugestão foi debatida na comissão mista que fez a análise prévia da medida provisória (MP 595/12), mas o governo a excluiu do texto encaminhado para análise em plenário.
"O governo aceitou e, na hora de escrever a redação, retirou. Então, não vamos ficar com o prejuízo dos portos. Os problemas dos portos não são os trabalhadores", afirmou o deputado. "Se o governo não levar os trabalhadores para os terminais privados, terá uma grande confusão com a Força Sindical", completou.
De acordo com o deputado, em reunião no Palácio do Jaburu na noite de segunda-feira, o vice-presidente Michel Temer e a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, concordaram em fazer algumas concessões aos parlamentares para tentar votar a proposta.
Segundo informou Paulinho da Força, o líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que participou do encontro, relatou que o governo aceitaria fazer algumas mudanças nas emendas apresentadas ao texto aprovado na comissão. --menos nessa questão dos trabalhadores.
"Ou o governo vai aceitar o acordo que tinha feito conosco na comissão e não cumpriu, ou amanhã os portos estarão totalmente paralisados. Se votar hoje e não incluir a questão trabalhista, os portos amanhã não trabalham", afirmou o deputado ao chegar ao Palácio do Planalto para uma reunião na Secretaria-Geral da Presidência.
A emenda a que Paulinho da Força - como é conhecido o deputado - se refere faz referência à garantia de que os trabalhadores avulsos dos portos privados não perderão seus empregos.
A Força Sindical reivindica que apenas os trabalhadores cadastrados nos Órgãos Gestores de Mão de Obra (Ogmos) possam ser contratados. Essa cobrança, porém, vai contra o propósito do governo com a medida provisória, de abrir os portos do país.
Segundo ele, a sugestão foi debatida na comissão mista que fez a análise prévia da medida provisória (MP 595/12), mas o governo a excluiu do texto encaminhado para análise em plenário.
"O governo aceitou e, na hora de escrever a redação, retirou. Então, não vamos ficar com o prejuízo dos portos. Os problemas dos portos não são os trabalhadores", afirmou o deputado. "Se o governo não levar os trabalhadores para os terminais privados, terá uma grande confusão com a Força Sindical", completou.
De acordo com o deputado, em reunião no Palácio do Jaburu na noite de segunda-feira, o vice-presidente Michel Temer e a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, concordaram em fazer algumas concessões aos parlamentares para tentar votar a proposta.
Segundo informou Paulinho da Força, o líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que participou do encontro, relatou que o governo aceitaria fazer algumas mudanças nas emendas apresentadas ao texto aprovado na comissão. --menos nessa questão dos trabalhadores.
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