IPC-S avança para 0,68% na terceira medição de maio
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou para 0,68% na terceira prévia de maio, após ficar em 0,65% na pesquisa anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). A taxa mais recente foi influenciada pelo aumento dos gastos com habitação, em especial a conta de luz, e com alguns alimentos.
O grupo habitação deu a maior contribuição para a alta do IPC-S ao passar de 0,64% para 0,74%, com a tarifa de eletricidade residencial subindo de 1,45% para 1,93%.
No grupo alimentação, que saiu de elevação de 0,73% para 0,76%, as hortaliças e legumes (5,52% para 7,87%) ficaram mais caras, com destaque para tomate (18,09% para 17,34%) e cebola (13,93% para 22,33%).
Outras três classes de despesas registraram aumento maior entre a segunda e a terceira pesquisa do mês: Transportes (0,07% para 0,12%), Educação, leitura e recreação (0,39% para 0,42%) e Despesas diversas (0,64% para 0,66%).
Em contrapartida, ainda que tenham se mantido na casa de 1% de alta, houve um abrandamento no ritmo de elevação em Vestuário (1,12% para 1%) e Saúde e cuidados pessoais (1,55% para 1,51%). Comunicação seguiu no terreno negativo, indo de uma baixa de 0,03% para queda de 0,05%.
O IPC-S mede a inflação em sete capitais brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador e Brasília.
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