Venda de papelão ondulado recua em julho
As vendas de papelão ondulado voltaram a cair em julho, na comparação anual, conforme boletim estatístico da Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO) divulgado nesta sexta-feira. Até agora, março e junho foram os únicos meses de 2015 com resultado positivo nessa base de comparação.
No mês passado, as expedições brasileiras de caixas, acessórios e chapas de papelão ondulado caíram 4,54% frente a julho de 2014, para 279,941 mil toneladas. A prévia da associação, divulgada no dia 10, indicava declínio de 4,6%.
Em relação ao volume expedido em junho, houve recuo de 0,4% com ajuste sazonal e alta de 4,97% na série sem ajuste. Dado preliminar da ABPO indicava crescimento de 4,9% nessa última base.
Com esse desempenho, no acumulado dos sete primeiros meses do ano, as vendas de papelão ondulado no país somaram 1,908 milhão de toneladas, baixa de 2,52% - frente a queda de 2,53% mostrada na prévia.
Ante a deterioração da economia doméstica, as vendas de papelão ondulado em 2015 foram revistas para baixo e a ABPO projeta agora queda de 2,5% em relação ao ano passado, quando foram expedidas pouco mais de 3,4 milhões de toneladas. O indicador é considerado um importante termômetro do nível de atividade econômica.
Na indústria de embalagens, considerando-se também vidro, madeira, plásticos e outros tipos de papéis, a expectativa é a de queda de 3% na produção física neste ano, segundo estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) elaborado para a Associação Brasileira de Embalagem (Abre). No início do ano, a previsão era de uma queda mais suave, de até 1,5%.
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